Bem vindos. Que eu possa superar suas impressões sobre mim. Que você não mais tenham medo de mim (se tiverem). Espero que morram em paz. Obrigada(o)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ela não é uma infante.

Sentada em seu trono, como se não estivesse lá. Olhos ao horizonte. De repente, desaparece. Volta. Com um ar de raiva, fala para Anubis, o governador dos cemitérios: - Será que não conseguem esperar sessenta anos? O que pensam sobre a morte ? Se não conseguem viver, quem dirá morrer.
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[Anubis governa os cemitérios. É para lá que vão os infantes. O cemitério é uma espécie de incubadora misturado com escola. As pessoas que morreram prematuras recebem instruções e treinamento dos estudantes de psicologia do mundo vivo. São estes estudantes que vão tentar entender o motivo da morte de cada infante. 
Quando um infante está preparado para morrer com os mortos, Anubis chama o tempo que sempre esteve lá. O infante recebe sua caixa e sai dançando mundo a fora.]
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Um grito de desespero.
Silêncio em todo o mundo.
Uma mulher que chega até a morte chorando:
- Por que não paro de dançar ? Onde estou ? Quem são essas pessoas estranhas ? Por que nada aqui faz sentido? Socorro ! ! !
Um morto que assistia tudo : Como Anubis deixou uma infante entre nós?
Um outro morto: Absurdo, chamem a ...
Ela : Já estou aqui. Não se trata de uma infante, queridos. Eu sabia que uma hora isso ia acontecer. Dancem até suas casas urgentemente e guardem suas caixas no lugar mais secreto que se pode guardar. Parece que temos um ladrão por aqui.

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